Resumo do texto: «Da origem das ideias» de Metáforas
O texto fala da «origem das ideias». 11. Refere na diferença notável entre as “percepções da mente” e as “percepções dos sentidos”. As percepções da mente jamais abrangerão a força e a vivacidade do sentimento original. No senso comum elas são indistinguíveis mas é muito perceptível a distinção entre ambas. 12. Pode-se dividir todas as percepções em duas classes que se distinguem pelos seus diferentes graus de força e vivacidade. Às menos intensas e vivas chamamos de «pensamentos» ou «ideias» e ao outro tipo chamamos de «impressões». São exemplos de impressões: ouvir, ver, sentir, amar, odiar, desejar e querer. Distinguem-se das ideias pois as ideias são menos intensas. 13. O pensamento do homem parece, à primeira vista, mais livre do que qualquer outro, e não se limita à natureza e à realidade. Isto é, imaginamos coisas que não existem, coisas que nunca ninguém viu… e damos-lhes vida na nossa imaginação. Todos os materiais do pensamento são resultantes da sensibilidade externa ou interna. 14. Os nossos pensamentos ou ideias por muito organizadas e eminentes que possam ser, elas resolvem-se em ideias sempre tão simples como se fossem cópia de sensações ou de sentimentos anteriores. 15. Se acontecer que um homem, em virtude de um defeito dos órgãos não pode usufruir de qualquer tipo de sensação, reparamos logo que ele é igualmente pouco susceptível das ideias correspondentes. Por exemplo, um cego não tem nenhuma noção das cores e um surdo não pode formar qualquer juízo sobre os sons. 16. Embora, existe um fenómeno contraditório que prova que não é absolutamente impossível brotarem ideias independentes das suas impressões correspondentes. As várias e distintas ideias de cor, que nos entram pelos olhos e as de som que são transportadas pelos ouvidos, são na realidade muito diferentes umas das outras, apesar de se assemelharem. Todas as ideias, especialmente as abstractas, são vagas e sombrias e a mente humana tem delas apenas um escasso domínio. E são favoráveis a confundir-se com outras ideias idênticas. Todas as impressões, quer externas ou internas, são fortes e vivas.
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